segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Celular - meu malvado favorito

Definitivamente, Martin Cooper, o inventor do celular, merece as minhas mais sinceras congratulações. A comunicação via celular facilita muito as coisas e com o advento dos smartphones e suas multitarefas tem-se a impressão que tudo fica mais fácil. Receio que seja apenas impressão.
Com pouco mais de 1 ano de idade o pequeno Nícolas já deslizava seus dedinhos sobre a tela touchscreen do meu aparelho e procurava seus vídeos favoritos na galeria.
Passado algum tempo ele já conhecia o aplicativo do Youtube e já se direcionava ao seu desenho predileto; Thomas and Friends.
Por um tempo, eu achava o máximo, toda aquela habilidade precoce... mas como boa neurótica que sou, passei a me preocupar.
Me preocupei quando:

  • Contabilizei o tempo gasto por Nick com o celular na mão assistindo vídeos e percebi que passava mais de 1 hora
  • Notei que ele já acordava pedindo celular
  • Havia um choro frequente e um tanto desesperado quando a bateria findava ou quando eu sugeria outra brincadeira
Por alguns meses meu bebê foi o meu pequeno viciado nas tecnologias hahaha

 

Percebi que não estava certo e consegui fazê-lo voltar a ser criança: brincar com pecinhas, ajudar a mamãe, brincar de bola, de bibite (triciclo), enfim, sentir prazer nessas atividades. Não é que ele não as realizasse, é que o celular pra ele era o melhor.
Eu amo ler sobre diversos assuntos e fiquei deveras APAVORADA ao ler este artigo
E fui firme na minha decisão de proibir o uso de tecnologias em casa, até o meu enteado de 12 anos teve de entrar no ritmo. 
Meu radicalismo me levou a também diminuir o uso da TV e com isso ganhei um bebê mais tranquilo e super hiper mega criativo. Agora mesmo enquanto escrevo ele está puxando um carrinho que guarda pecinhas de montar pela garagem hahaha. Não, eu não tenho como registrar isso pra vocês, pois me livrei do meu smartphone! É, justiça pra ser boa começa de casa (ou pela mãe). 
Não vou negar, sinto falta pela praticidade, ás vezes nem entro na internet porque ligar PC e ficar online toma um teeeempo... mas estou feliz assim e é isso que importa.
Quando estava grávida de Nícolas passei uns dias de férias em um resort e percebi que crianças utilizavam o restaurante do hotel com tablets, comiam diante de tablets; assisti reportagens onde uma mãe de 3 meninas tinha consciência que as filhas tinham o que vou chamar de "indisposição social", preferiam o tablet a interagir com outras crianças...
Eu não sei como alguém é capaz de ter essa percepção e não fazer nada pra mudar... A introversão é um ponto aceitável, crianças não são iguais. Mas quando essa introversão é gerada pelo vício em tecnologias solitárias deve com veemência ser corrigida.
Conosco tem funcionado assim. Meu filho tem uma certa noção de que problemas não são resolvidos com simples toques numa tela touch, mas com esforço, suor, trabalho e sim, muita diversão.
Um forte abraço! 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

TV versus Equilíbrio - o verdadeiro X da questão.

A primeira vez que presenciei meu bebê quietinho, acordado e sentadinho em seu bebê-conforto, ele tinha cerca de 2 meses.
Essa experiência durou em média uns 20 minutos e diante dele tinha uma grande tela (minha TV) passando algo que ele provavelmente via como apenas vultos, mas era a Galinha Pintadinha, rsrsrs.


Com o passar do tempo ele parou de curtir a Galinha Pintadinha, então adquiri um DVD de um grupo chamado Hi Five... muito bom!
Quando ele estava com 9 meses ganhou de uma tia maravilhosa alguns DVDs, dentre eles: Cocoricó e Thomas and Friends. Pronto! Meu pequeno chorãozinho ficou encantado e um tanto obsecado (rs) por esses dois estilos de animação.
Coincidentemente tanto o Thomas quanto o Cocoricó eram animações que eu curtia quando criança então as repetições em assistir não me deixavam farta, hehehe.
Com cerca de 1 ano, Nícolas pegou o controle e clicou 11. EXCELENTE! Descobrimos um canal: TV Brasil que transmitia desenhos bem educativos sem apelação comercial.
Assim na minha casa das 8 ás 11h, assistimos a programação de TV. Essas 3 horas são intercaladas com outras atividades: corre no triciclo (vulgo: bibite), desenha e e me ajuda (leia-se atrapalha) em algumas atividades domésticas. Atarde, a frequência no uso da TV é bem menor, de propósito rsrs. Ele até pede, mas eu vou enrolando com outras atividades.
Quase todos os dias, tem um bebê puxando meu vestido na cozinha pra vir assistir com ele hehehe.
Não nego, meu lado criança nunca cresceu, e assisto junto muitas vezes.
Estar ao lado dele nesses momentos me ajuda a lapidar o lado crítico do meu bebê.
Exemplo: certo dia vi o Pingu (pinguim) fingindo comer algo que lembrava brócolis ou couve, punha na boca e ia no banheiro cuspir. Fiquei HORRORIZADA. E disse que tava errado, que o Pingu ia ficar fraco, enfim, presto muita atenção ao que ele vê pra não sofrer depois.
Admiro quem vive sem TV (recentemente li uma matéria sobre, se interessar clique --> aqui) porém essa escolha foge à minha alçada.
Mas, um dos meus maiores problemas foi com o celular. Próxima parada: Celular: o meu malvado favorito. 
Até a próxima!

domingo, 21 de setembro de 2014

O Retorno

1 ano e 11 meses sem dar as caras por aqui.
Tanta coisa aconteceu comigo e com o meu bebê chorão (que agora é um RAPAZ chorão).
Todo o processo de desenvolvimento do Nick ocorreu (e ocorre) dentro dos padrões: andou (com 1 ano e 10 dias); fala (vocabulário rico) e interação sadia com o meio e pessoas de seu convívio (há um tipo de pessoas que ele evita, mas isso será papo para um outro post).
Todo esse tempo longe do Blog foi recheado de momentos felizes, mas como em toda e qualquer vida real, não foi só flores. Crises existenciais afetaram a mim mera mortal (Dramática? Quem? Eu? rsrsrs)
Comecei um negócio próprio, dei cabo dele também e agora sou do lar e cuido do Nícolas (cuido mais do Nícolas -- a vida doméstica continua sendo um ponto fraco, mas consigo manter rotina no horário de servir as refeições "YESSS!")
O desfralde ocorreu quando Nícolas tinha 1 ano e 10 meses, portanto há 4 meses não gasto R$0,01 com fraldas. Prometo postar sobre...
Nícolas já reconhece letras, conta até 10 e reconhece cores primárias.
Tem sido gratificante vê-lo crescer, presenciar, estar perto e me jogar de cabeça em toda fantasia criada na cabecinha dele. Ouvi-lo cantar (ainda que desafinadamente) a plenos pulmões promove em mim uma felicidade indescritível e enquanto lavo a louça me pego sorrindo pois meu pequeno "tenor" embala minha atividade com o jingle de seu desenho favorito.
O Bebê Chorão está de volta e promete render (ao menos sorrisos).
Divirtam-se na maluca viagem chamada MATERNIDADE, sigam o blog, compartilhem nas redes sociais e recomendem para mamães e futuras mamães.
Nos vemos.
Como diz o Roberto Carlos: "Voltei para ficar..."

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vira, vira, VIROU!

É maravilhoso esperar cada estágio completado do Nícolas.
Na última visita ao pediatra eu fui alvejada com a pergunta: "Então, Nícolas já está se virando nos 30?"
...
Pensei "Como assim, Bial?!" Hahahaha
Ele percebeu que fiquei meio desconsertada e um pouco preocupada e disse: "É pra ele estar pelo menos TENTANDO"
Eu: "Ah, claro, ele fica tirando os quadris da superfície" Ficava mesmo, mas eu queria que meu filho "se virasse nos trinta" conforme palavras do pediatra.

Eu e o pai ficávamos fazendo alguns exercícios (que Nícolas ama), de ficar girando os quadris dele e consequentemente deixando-o de lado e ele volta a posição inicial, acho que todo esse balanço causa uma certa euforia nele.

Desde RN, Nícolas sempre foi muito arteiro. Coisas do tipo: Nunca acordar da maneira que foi dormir; Ir dormir de um jeito e acordar atravessado no berço; desforrar o berço e uma das mais recentes: ir dormir assim --> e acordar assim <--.

Mas hoje ele inovou, no fim da tarde o coloquei pra dormir de bruços e SURPRESAAA, quando fui vê-lo ele estava acordadinho e de barriguinha pra cima, fiquei tão feliz que até me engasguei, liguei pro meu marido, fiz a maior festa.

ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!

Meu bebê lindo está se desenvolvendo lindamente e deixando uma mãe ainda mais babona!

E quero comemorar em grande estilo! O Nícolas tem um móbile lindo (ganhou do irmão mais velho) que ele ama. Igual esse aí embaixo:



Esse móbile é ótimo, tem o som do fundo do mar (que coincidentemente lembra aquele som do útero), canções de ninar e mais outras canções clássicas. Juntando tudo, dá cerca de 20 minutos de entretenimento -- Iupiii, dá pra tomar um banho e deixá-lo feliz da vida!
E fora esse brinquedinho, ele tem um chocalho e um mordedor (que ele não gosta muito). Assim, visto que ele está na fase das descobertas e VIROU, vou presenteá-lo com um novo brinquedinho: Alça de Atividades Fisher Price


Esse brinquedo reúne diversão, estímulo oral (tem mordedor), estímulo auditivo e estímulo visual (embaixo da tartaruga tem um espelhinho. E podemos enganchá-lo basicamente em qualquer lugar.

Descrição do Produto:
A Alça de Atividades é superdivertida.
São várias esferas interligadas.
Duas delas giram e são também mordedores.
A tartaruga possui espelho para brincar de 'achou' e o lindo peixinho possui guizo.
O brinquedo pode ser encaixado em ginásios, cadeirinhas, etc.

P-E-R-F-E-I-T-O.

E as lojas Americanas facilitam a aquisição. Se desejar adquirir clique AQUI.

É uma dica perfeita não só para as mamães mas também para quem gostaria de presentear algum bebê.

No próximo post: TV, amiga ou carrasca?

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os paradoxos da maternidade

Quase todas as noites observo meu filho dormir e penso nas tantas mudanças que sua chegada em minha vida trouxeram.
Não é só o fato de não dormir um sono ininterrupto e gostosinho (antes do Nícolas eu era quase uma ursa polar em época de hibernação rsrsrsrs)
Não é só o fato de não mais poder sair de casa sem hora pra voltar. (Ai de mim, se demorar mais de duas horas longe do meu denguinho - ele descamba a chorar seja de fome, seja de saudade, seja só pra não perder o costume hehehe)

Sair com ele não é uma boa solução, um percurso que eu levo 40 minutos pra completar livre, leve e solta  com ele a tira-colo (e toda a tralha necessária para os cuidados de um bebê) levo quase 2 horas.

Levá-lo ao escritório é apenas mudá-lo de ambiente e dar toda atenção pra ele em outro cômodo (trabalhar que é bom, nada).
Esse problema meu marido solucionou gerando meios de trabalhar remotamente daqui de casa. Bendito seja quem inventou a internet hahahaha.... Mas não é a mesma coisa.
Se bem que já foi bem pior, lembro que assim que Nícolas nasceu (época em que se ele não estava dormindo, estava chorando), eu via meu marido ir pro trabalho e chorava querendo ir também.

Hoje ele já me deixa trabalhar, dorme mais e mesmo acordado ele me dá uns trinta minutinhos de silêncio. Porque depois de 30 minutos ele até fica calado, mas NO COLO!

Eu não me culpo por sentir saudade dos meus banhos demorados, das minhas saídas sem hora pra voltar, de ficar no escritório até quando eu quisesse etc. Sou HUMANA! E se já não sentia culpa depois que li o post da Priscilla no Blog Tudo sobre Mãe fiquei até mais aliviada.

Sentir saudade dessas situações não diminui o amor que tenho pelo meu gordinho.


É extremamente natural que quem tinha uma vida tão ativa algumas vezes se sinta em "apuros", ao perceber que são 15h da tarde, ainda está de pijama (golfado por sinal), com os cabelos perdendo feio para uma vassoura de arapuá, olheiras expressivas e facilmente notadas, dentes por escovar e um bebê acoplado em seus braços chorando como se você estivesse o torturando. Gente não é fácil, não!

As coisas melhoraram muito desde quando Nícolas completou dois meses, mas os primeiros sessenta dias foram os mais difíceis.

Hoje com a rotina EASY (Método Aprendido com a Tracy Hogg em Os Segredos de uma Encantadora de Bebês) estabelecida eu estou nas nuvens, não é como antes, mas bem melhor do que o período da chegada do Nícolas.

O fato é que existe vida após a maternidade.
E eu me derreto com o meu baby e embora ele tenha três meses e meio, acho que devia ter aproveitado mais, me cobrado menos e curtido mais... Ultimamente tenho corrido atrás do prejuízo.

O gotoso da mamãe!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Positivo e operante!

Recentemente adquiri um livro maravilhoso: O segredo das crianças felizes.
E dentre os assuntos maravilhosos que ele aborda (o devorei em dois  dias), lidar com crianças gira em torno da necessidade de sermos positivos e de não enchermos as mentes de nossos filhos com declarações negativas.
Não imaginamos como tudo isso se reflete na vida adulta. Vejamos na prática:

Sabe aquela amiga linda, inteligente que namora um cara que não a valoriza e que sofre por ele. Pois bem, qual a resposta que ela te dá quando você classifica as boas qualidades dela e questiona por que ela está sofrendo por um cara que não presta?
Ela deve instantaneamente dizer: "Porque sou uma burra!"

Já passou por isso? Já protagonizou uma cena dessa? Já viu alguém protagonizar?

Isso é mais comum do que pensamos e se origina no lugar que deveria ser menos propício: Na própria casa, e pior, quando somos crianças.
Quem nunca ouviu um "Deixe de ser preguiçoso!" ou "Esse menino(a) é muito porco" ou "Você é muito desobediente"?
E isso, embora nós odiássemos ouvir, passamos inconscientemente para a geração seguinte (nossos filhos) criando assim, um efeito dominó com terríveis consequências emocionais: gerando adultos inseguros, dispersos, sem objetivo, sem vontade de mudar pra melhor.

Nossos pais não sabiam que ser mais diretos e atacar o problema era a solução. E não é a toa que as reclamações nos irritavam e na maioria das vezes não causava nenhuma mudança, para o terror dos nossos pais rsrsrs.
O fato é que ser positivo e direto é bom para as crianças. Ser rotulador, não! Fere, machuca e ACOMODA por que na mente infantil não tem como mudar - ela/ele é bagunceira; ela/ele é desobediente.

Na realidade ser positivo surte um efeito maior e o efeito esperado.
É tão mais simples.
Por exemplo:
Você está andando com um menino serelepe de oito anos por uma rua movimentada e observa que ele está prestes a chegar em cruzamento, o que você faz? -- Joãozinho não corra! Você vai ser atropelado!
Na mente da criança ela separa cada parte do seu conselho "Não" "Corra" "Atropelado"... e é bem provável que não lhe obedeça.
Agora veja como na mesma situação ser POSITIVO faz a diferença:
-- Joãozinho pare!
Você economiza voz e muito provavelmente obterá o que deseja, que seu filho pare!
Isso pode e DEVE ser utilizado na criação de nossos filhos. Utilize-se também do recurso visual (olhe diretamente nos olhos dele e certifique-se que a ordem foi entendida).
Então da próxima vez que você ver o quarto do seu filho como se o Furacão Catrina tivesse passado por ali, respire! Contenha aquela vontade de chamá-lo de bagunceiro, desorganizado, porco ou todos os outros "elogios" que você costuMAVA usar.
Você irá olhar bem nos olhos dele e dirá num som audível e claro: Arrume o seu quarto! ou Organize seu quarto.
Quando os brinquedos estiverem espalhados pela casa, olhando fixamente nos olhos do filho(a): Guarde os brinquedos!
Quando ele estiver comendo quase a ponto de se sujar: Tenha cuidado, mantenha a roupa limpa!

Poupe suas cordas vocais e sua memória (porque tem gente que além de reclamar desenterra todas as vezes que o filho fez algo errado), poupe seu coração (se você não o fizer, seu filho também não o fará) e poupe suas energias (afinal, quantas vezes não foi você quem resolveu as coisas de que tanto reclamava - limpou e organizou quarto; juntou brinquedos etc;)

Mude de tática! Seu filho não é um caso perdido, está destreinado. Tome as rédeas da situação e colha os frutos de ser positivo. E não há dia melhor que uma segunda-feira pra começar as mudanças, não é mesmo?




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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Amamentação; - Pensava que era mais simples...

Durante a gravidez, eu fiz vários exames (e refiz umas 3 vezes mais... rsrsrs... a obstetra era meio hipocondríaca).
Tudo com a finalidade de garantir que o meu filho fosse amamentado naturalmente sem nenhum problema ou  sem adquirir nenhuma doença mediante contato com leite materno.
Tudo checado, saúde 100%, agora era só correr pro abraço, ou melhor correr com Nícolas pro peito, certo? ERRADO!
A pega de Nícolas foi um fracasso. Durante seus três primeiros dias de vida sua alimentação foi a base da fórmula.
No quinto dia eu desesperada, sem dormir, traumatizada com o bendito teste do pezinho, cheia de dôres da cesariana, frustrada ao extremo, me sentindo a mais burra das mães fui APRENDER A DAR DE MAMAR!
Hã!?! O quê?!? Mas, não é só colocar o nenê no seio e tudo fica lindo? E aquelas fotos das famosas dando de mamar com uma facilidade?
Bem, no meu caso, não houve nada de facilidade. Mas também, não houve rachaduras, não houve sangramentos, não houve mastite, até porque se houvesse vocês não estariam lendo esse post, hehe (exagero em pessoa). Mas se só com um problema eu me encontrava triturada emocionalmente e fisicamente também, porque, eu não dormia, eu não comia, eu ia pouquíssimas vezes ao banheiro, eu deixava de ir pra dormir mais um pouco e eu estava com as duas mamas cheias de hematomas (pq eu e meu marido decidimos que Nícolas iria tomar apenas leite materno (ainda que no copinho) por causa dos anti-corpos e protetores naturais que o leite materno tem e ao tirar o leite, do modo errado pra variar, acabei e machucando. Em suma era um verdadeiro caos! (Calma amigas que ainda não tiveram filhos, não precisam desistir tão fácil assim hahahaha).
Na primeira consulta nesse órgão de ensino e incentivo ao aleitamento materno exclusivo, eu recebi a notícia  que seria muito difícil meu filho mamar por dois motivos alistados pela burriatra, ops, pediatra: seu filho tem o queixo pequeno e outra seu filho não tem o freio lingual (uma carnosidade em excesso - como se fosse uma preguinha, que temos embaixo da língua) e também não tem o freio labial inferior (outra preguinha na parte inferir interna do lábio inferior que se prende na gengiva) e me encaminhou à uma fonoaudióloga. Preciso falar que surtei? Não, né? Saí de lá mais arrazada do que quando cheguei.
Já fiquei imaginando que meu filho não falaria, como seria difícil ele não poder se comunicar, como eu fui má em querer que ele mamasse quando ele não conseguia (algumas vezes eu em vez de dar no copinho eu ficava tentando pôr ele no peito e ele se esgoelando não pegava de jeito nenhum).
Atarde resolvi voltar lá e ouvir a opinião de uma outra profissional... (Suspiro) Ela examinou meu filho, viu com uma lanterna a linguinha dele, falou que conhecia outros casos e que as crianças falavam pra dedéu e me acalmou. Mesmo assim, Nícolas não mamava. E pior parecia haver confusão de bico, porque quando ele tentava pegar o peito produzia um som como um estalo, sabe? As enfermeiras faziam: "Tem certeza que nunca deu mamadeira a esse menino?" rsrsrs - Antes tivesse dado. Vejam como eu dava leite a Nícolas por pelo menos uns dez dias:


Foram os piores dias da minha vida, era como se eu não me consagrasse mãe...
Na UNIAME, as enfermeiras tentavam de tudo, só faltava colocar Nícolas pra mamar de ponta-a-cabeça rsrsrsrs. E o mais incrível: havia vezes que ele mamava LÁ, mas em casa ele simplesmente não conseguia pegar... Definitivamente ele testava a minha paciência.
Vejam um vídeo quando ele já estava mais adestrado, foi O DIA!


Então esse post foi para aquelas mães que estão sem conseguir amamentar seus filhos pelas mais diversas razões - estima-se que 3 em 4 mulheres tem dificuldade pra amamentar  - não desistam, uma hora dá certo. Tentem, se esforcem, mesmo com lágrimas, mesmo com dor, VALE A PENA.
Depois que Nícolas enfim entrou em sintonia, olha só como ele ficava após as mamadas:


Valeu cada lágrima meu filho.